Bom isso é uma definição científica, porém não era exatamente isso que eu sentia, ou seja, era bem parecido. Algo que no início fiquei bem assustado tinha até som ambiente, que lugar era aquele! Estranho.
Eu suava frio, corpo quente e as mãos geladas. Mas continuei observando. Ao mesmo tempo era inédito tudo aquilo, parecia coisa de filme, instigante.
Pessoas simpáticas, misteriosas, insinuantes. O anfitrião era muito receptivo, estava disposto a deixar qualquer convidado bem relaxado, envolvendo-nos nas conversas ou debates que havia em grupos. Antes do momento esperado.
Então aquele lugar estranho, com uma música amena, começava a se transformar em algo agradável, as pessoas tinham vidas, essas vidas tinham passados e esses passados requerem ter um presente, para construir um futuro.
Ouvi isso de alguém, mas achava um pouco incoerente essa conversa, porém é o que todo mundo espera, ter alguém... Com passado ou sem passado, o que importava era o presente.
Começava chegar a uma conclusão, é que se fosse uma república, não que já tenha morado em uma, mas acho que é algo bem parecido.
O dono (anfitrião) recebe com bastante ânimo, tentando enturmar com o restante dos moradores, os olhares são imediatos, procurando desvendar e ver o rosto naquele escuro. Tentando descobrir as suas curiosidades e medos.
Gostaria de ter tirado uma foto para registrar esse momento, não tinha nada de glamoroso, nada de champanhe, tinha algo interessante para ficar mais aconchegante naquele dia frio, Café.
Hum... Café em um dia frio! Muito bom! Mas acabei nem tomando, naquele momento não estava muito propício. Mas o meu amigo tomou umas duas xícaras, ele parecia bem entusiasmado com o decorrer dos acontecimentos! Ah! Esqueci de falar da cena que estava passando, muito verídico, tipo Dona Flor e seus dois maridos.
Num certo momento ninguém conversava, não podia falar nada, nem no começo, é como sentar numa aconchegante poltrona de cinema e apreciar o trailer, detalhes, sem piscar.
No final, as luzes foram acessas, é como se as pessoas estivessem despidas, mas claro que não. O filme foi bom para todos, música ambiente era para dar mais ênfase ao filme, o som foi emudecendo, agora podia se ouvir comentários...
De repente senti o vento, as janelas foram abertas, a luz do dia nublado, subtraiu a pequena lâmpada que iluminava o ambiente. Aquele CALAFRIO que eu senti, havia ido embora, o filme não havia sito tão ruim assim, era assustador; nem pelo fato, do filme, mesmo porque, filme assim todo mundo assiste, mas pelo clima que o receptor deixou a sua casa, para receber as pessoas conhecidas ou desconhecidas.
O nome deste filme... Um dia eu conto!!!
Mas da onde veio esta adrenalina..Isto eu vou querer saber, este calafrio, também não foi normal... Talvez Surreal, sei do que estou falando.
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